É também editor de livros de poesia e prosa pela sua chancela, Kafre, tendo feito crítica de cinema e de banda desenhada em jornais e revistas desde os anos '60; mais tarde, especializou-se no sector com a coluna Quadradinhos no jornal A Capital (1983-2004) e em textos de investigação n'O Mosquito e álbuns das editoras Futura (Portugal) e Eseuve (Espanha), além de fundar e dirigir as revistas Ploc! e Aleph, bem como colaborou regularmente no célebre Mundo de Aventuras. Mais recentemente, participou nos livros Vasco Granja: Uma Vida ..1000 Imagens (Asa) e Fadas Láureas (Prime Books). Com uma extensa bibliografia, em edições individuais e colectivas, trabalhou na Cinemateca Portuguesa, onde foi o responsável pela Filmografia Portuguesa e, ainda no campo do audiovisual, foi precursor da áudio-descrição e assessor de produção e consultor de programação na RTP, além de professor convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema e docente na Licenciatura de Cinema da Universidade Moderna.
De volta à banda desenhada, reviveu a sua personagem O Infante Portugal (vulgo Rui Ruivo) – criada originalmente num conto de Os SobreNaturais, sequela ao livro Os EntreTantos (2003) – em auto-edição pela chancela Kafre (2007), expandida e culminante em trilogia pela Apenas Livros, mas posteriormente adaptada também ao formato de banda desenhada, em O Infante Portugal em Universos Reunidos (2017), pelas chancelas Kafre/Arga Warga.
Pelo contributo para a B.D. portuguesa, cinema de animação e percurso de carreira, recebeu o Troféu do Júri do VIII Troféus Central Comics (2011), o Troféu de Honra, pelo 23º AmadoraBD (2012), e foi homenageado com o baptismo da Bedeteca José de Matos-Cruz, que ajudou a criar na Biblioteca de São Domingos de Rana (Cascais), sendo estas algumas das várias distinções que tem granjeado pela dedicação às artes e às letras.
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